Euclides da Cunha faria 150 anos se estivesse vivo
Euclides da Cunha, autor de Os Sertões, faria 150 anos nesta quarta (20) se estivesse vivo. O Jornal O Estado de S. Paulo fez uma matéria especial com facsimiles de matérias que ele mandou ao jornal.
Há relatos de granadas incendiando depósitos, inimigos sofrendo grandes prejuízos, “duas igrejas estão inteiramente inutilizadas” e: “O sítio estreita-se rapidamente em torno de Canudos, que cairá em menos de três dias inevitavelmente, em poder das forças legais”.
Na época, eram usadas as palavras “egreja” e “sanctuária”. “As tropas legais estão de posse de todas as casas”, dizia o documento.
Euclides era um contestador, preso e expulso por rebeldia do Exército ao se recusar a prestar continência ao ministro da Guerra. Foi considerado “doente dos nervos” e, depois, reintegrado ao Exército.
Ele descreveu o Brasil, a natureza e a força do sertanejo. Foi brasileiro, escritor, purista da língua, físico, geógrafo, botânico, historiador.
Quem sabe essa figura não daria uma grande película?
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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