Europa Ocidental não tem interesse em sangrar pela Ucrânia

Na guerra civil ucraniana, as tropas governamentais agora sofrem reveses atrás de reveses. Isso depois de uma temporada em que os rebeldes pró-russos pareciam acuados. A explicação é simples: reforço de armas e de tropas russas, na intervenção do governo Putin, em que a negação da realidade é cada vez mais inplausivel.

Nada disso parece importar em Moscou, onde a imprensa é amordaçada e a opinião pública é submetida a uma lavagem cerebral de triunfalismo, que parece habitar uma realidade alternativa.

Existem, porém, bolsóes de resistência. Que coragem! A Rússia não é uma ditadura ao estilo soviético, no entanto é um regime autoritário. Vozes se insurgem e revelam que medalhas estão sendo distribuídas a soldados que combatem na Ucrânia e que supostamente não estão lá. Enterros são realizados de soldados que morreram na Ucrânia e que supsotamente não foram para lá.

Por informações, mais de 200 soldados russos já morreram na guerra civil ucraniana. Vozes oficiais russas negam o envio de tropas, quando até os líderes dos separatistas admitem que milhares de voluntários russos estão na Ucrânia. Eles preferem combater do que tirar férias na praia. Quanda abnegação.

Difícil prever como vai acabar essa crise.

Do lado ocidental temos arengas moralistas contra a truculência e as mentiras de Putin.

A escala de impunidade está clara. Putin parece disposto para ir as últimas consequências para impedir que a Ucrânia dê certo, seja um País estável próximo do ocidente. Para Vladimir Putin, intervir na Ucrânia é uma questão de segurança nacional. Já para o ocidente, existe a dificuldade para adotar sanções. A grande preocupação dos paises europeus é se sanções mais duras vão prejudicar a frágil economia da zona do Euro

A verdade é que o ocidente, especialmente a Europa Ocidental, não tem interesse, convicção e condições de sangrar pela Ucrânia.