Férias a um viciado nas barbáries de Donald Trump
Donald Trump é uma droga. Não se trata de um insulto, mas de um fato. Como gosta de dizer o bilionário bufão e demagogo, “believe me”, acredite em mim. Na verdade, acredite no jornalista Richard Cohen.
O candidato presidencial republicano é a droga do veterano colunista Cohen, do Washington Post. Ele escreveu uma saborosa coluna sobre seus dissabores.
Cohen está de férias em Paris e o título da coluna é: Eu sou viciado em croissants com manteiga, café e Donald Trump. Coitado dele. Cohen acorda com um sol glorioso na Rive Gauche, indeciso se vai ao Museu Picasso ou a uma exposição de arte chinesa na Fundação Louis Vuitton.
Mas antes do petit dejeuner, Cohen precisa devorar Donald Trump. Ele liga o Ipad para saber das últimas de casa, a quantas vai a invasão do bárbaro contra o bom senso e a decência.
Quem acabou de ser insultado? Como foi o mais recente discurso desconexo? Qual é o enésimo lance dele para fingir que irá se comportar e, assim, apaziguar os líderes republicanos que o abominam, mas o endossam?
Este líderes tentam racionalizar a loucura. Sim, Trump é asqueroso, mas e a Hillary? Nos dedos de quem devem ficar os códigos nucleares? Bem, os dedos de Trump estão muito ocupados com sua prioridade estratégica: tuitar.
A campanha eleitoral americana pode ser resumida hoje à troca de acusações sobre quem é o maior desequilibrado mental. E na Rive Gauche (precisa ser muito louco para não gostar de lá), Richard Cohen faz um rápido autodiagnóstico. Ele está doente, viciado em Trump.
O nível de ansiedade do viciado Richard Cohen é tão intenso que ele já está muito preocupado com o futuro. O que ele fará depois de novembro, após a derrota de Trump? Que droga!
E eu confesso que também sou viciado em Trump, mas vou tentar tirar uma folga dele nas minhas férias que vão até 29 de agosto. Até a volta.
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