Filhos são uma viagem sem volta, por isso torne-a prazerosa

  • Por Jovem Pan
  • 11/06/2015 21h26 - Atualizado em 20/09/2017 09h37
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Marcello Casal Jr./ABr Duas crianças paradas em frente a um parque. Uma delas está com a mão acenando Crianças à espera de adoção

O psicoterapeuta Leo Fraimann fala sobre as “viagens sem volta”. No casamento, os filhos são um exemplo disto. Quando os pais percebem, após terem os filhos, que se “arrependeram”, no caso.

“O abandono para uma criança é mais traumático para o cérebro do que um tapa na cara”, diz. Se eu não tenho a sensação como filho, de que meus pais me querem, me olham e me cuidam é muito difícil desenvolver a auto-estima.

Segundo ele, é difícil para essa criança, ao chegar na adolescência criar vínculos, seja com namorados, professores, amigos. Mas ele destaca que muitos conseguem novas e boas conexões em outros casos, como no esporte, na escola.

Ele aconselha que os pais que sentem essa dificuldade de ter relações saudáveis devem procurar ajuda para não sofrerem na velhice. “Família vem de familiaridade, precisa participar, sim”.

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