Fragilizado por três escândalos, chefe da Casa Civil não cai
Se o governo de Michel Temer é uma “pinguela”, como diz o ex-presidente FHC, uma das tábuas mais frágeis no momento é o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha. Ele sofre com várias frentes de desgaste.
Neste fim de semana, Padilha foi mencionado muitas vezes na delação do executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Ele teria recebido parte dos R$ 10 milhões solicitados por Michel Temer, em dinheiro vivo.
Padilha já fora tragado pelo escândalo de Geddel Vieira Lima. Ele teria pressionado também o ex-ministro Marcelo Calero a atender a solicitação de Geddel pela liberação de apartamento em Salvador – BA.
O ministro também está sendo investigado pela Polícia Federal por problemas fundiários e trabalhistas em fazendas em seu nome.
Mesmo carregando tantas acusações, Eliseu Padilha não cai. Ele “fala em nome do presidente” e é visto assim no parlamento e no empresariado. O articulador político participou ativamente da reforma da Previdência.
Além disso, Padilha não poderia cair agora sob pena de Temer ficar muito exposto. Ele serve de anteparo diante do presidente.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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