Golpe à democracia na Turquia é lição importantíssima para o Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2017 12h12
TOL12 ESTAMBUL (TURQUÍA) 17/04/2017.- El presidente turco, Recep Tayyip Erdogan (i), saluda a sus simpatizantes tras orar en la Mezquita de Eyüp Sultan en Estambul (Turquía) hoy, 17 de abril de 2017. El referéndum constitucional de Turquía, que prevé entregar todo el poder ejecutivo a Erdogan, se saldó ayer con una victoria del "sí" por un estrecho margen, y entre denuncias de manipulación de la oposición. EFE/Turkish President Press Office Handout EFE/Turkish President Press Office Presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan cumprimenta simpatizantes após orar em mesquita de Istambul

Caio Blinder avalia que o referendo que dá mais poder ao presidente Erdogan na Turquia “acaba com a democracia”.

É uma lição importantíssima para o Brasil, diz. Você não precisa de um golpe militar para implantar uma ditadura. Pode fazer isso lentamente.

É o que o Erdogan acaba de fazer com esse referendo controvertido que está sendo contestado pela oposição, que exige a recontagem dos votos.

Ele ganhou no sufoco, com cerca de 2% dos votos de diferença, embora tenha submetido a expurgos 130 mil pessoas, mais de 100 jornalistas presos, sistema judicial aparelhado.

A Turquia, com um pé na Ásia e outro na Europa, é um país instável.

Tem que se impedir que o aparelho do Estado seja aparelhado por um partido ou candidato caudilho, conclui o comentarista e correspodente internacional da Jovem Pan.

 Coreia

O teste balístico norte-coreano falhou. O mundo tem motivos para alívio? Para Blinder, não.

É cada vez mais perigoso fazer piada e caricaturar o gordinho atômico porque, se o teste deu errado, ele vai querer fazer novos testes.

A resposta americana por ora é contida. Tudo indica que os americanos resolveram não dar mais uma chance para a Coreia do Norte, mas fazer uma pressão sobre a China, para que contenha esse programa nuclear.  

Tudo indica que as tratativas diplomáticas não façam efeito.

Veja mais detalhes do comentário de Blinder sobre a Coreia do Norte AQUI.

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