Governo não gera sobra para pagar dívidas e tenta mascarar os números por superávit

  • Por Jovem Pan
  • 12/11/2014 13h34
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Agora o governo quer excluir, em limites, no balanço das contas, os gastos com o PAC e as desonerações. Quer passar a ideia que não cumpriu a meta fiscal por bondades aplicadas para tentar garantir um desempenho melhor da economia. Investiu em obras (PAC) promoveu cortes de tributos (desonerações) e aí o que sobrar depois dos abatimentos é que o vai valer. Com isso pode fechar o ano com superávit, mas não convence.

A piora acentuada das contas, que estão com um dos mais negativos resultados da história, tem a ver com um aumento dos gastos muito superior ao da receita. É descontrole mesmo. E, no final das contas, não foi gerado o superávit, a sobra de caixa, para o pagamento da dívida, que só cresceu.

O fato de não ter gerado essa sobra e ainda estar tentando mascarar números afeta a credibilidade do País. Se não virar o jogo e sinalizar situação muito diferente para 2015, com uma responsabilidade muito maior no controle das finanças, o Brasil poderá passar pelo rebaixamento da nota de risco por parte da agencias internacionais, que já vêm alertando nesse sentido. E o Brasil, sem esse aval, pode perder investimentos, encarando uma situação ainda mais difícil de ser administrada.

Como disse a ex ministra Marta Suplicy, em carta de demissão, que Deus ilumine a presidente na escolha da futura equipe!

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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