Governo tem que combater pesadamente mosquito e vírus que ameaçam nova geração de brasileiros
A omissão do governo está chegando à porta das casas da família por meio de um “indivíduo” pequenininho: o Aedes aegypti, que transmite o zika vírus.
São 1.248 casos suspeitos de recém-nascidos com microcefalia, má formação cerebral que pode trazer limitação para o desenvolvimento da criança, registrados em 311 cidades brasileiras de 14 estados, segundo dados do Ministério da Saúde.
Há uma semana boletim apontava 739 casos em 9 estados, destaca o caderno de Cotidiano da Folha de S. Paulo. Em 2014, foram apenas 147 casos.
O avanço está ligado à doença do zika vírus, capaz de ultrapassar a placenta e atingir o feto durante a gestação.
Poderemos conviver com o problema por mais um tempo, uma vez que não há medida capaz de interromper abruptamente a circulação do mosquito e as doenças das quais ele é vetor (também a febre amarela e a dengue).
O ministro da Saúde Marcelo Castro reconhece que nos últimos anos o Governo não vinha combatendo o mosquito para vencer e, por isso, estamos perdendo.
É uma estupidez muito grande a ideia de que a mulher não poderia engravidar enquanto isso. O governo tem que assumir sua responsabilidade e combater pesadamente esse mosquito, pois a coisa está ficando perigosíssima no Brasil.
No livro de Alberto Camus, “A Peste” começou a se propagar com um rato na porta de um hotel 5 estrelas, que causou a demissão do gerente. Mas a omissão era tanta na obra, que toda a cidade foi enclausurada.
O zika vírus está colocando em risco a geração de bebês no Brasil.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.