Grande tarefa de grupos pró-impeachment é lutar por reforma da República

  • Por Jovem Pan
  • 01/08/2016 11h50
Rio de Janeiro - Manifestantes fazem ato a favor do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, contra a corrupção e em apoio à operação Lava Jato, na praia de Copacabana (Tânia Rêgo/Agência Brasil) Tânia Rêgo/Agência Brasil Ato contra Dilma em praia de Copacabana neste domingo (31)

É difícil ver população na rua. Nós não temos uma tradição no Brasil de mobilização popular. Vivemos de momento. Houve a luta popular pelo abolicionismo e depois várias mobilizações no século XX.

Até a Prefeitura e o Estado, então do PMDB, participou da estrutura de manifestação nas Diretas Já, em que o povo estava apenas para aplaudir, ouvir.

Já a partir do ano passado, manifestações foram organizadas pela própria sociedade civil. Elas são dotadas de um patriotismo marcado e as pessoas sentem que pode mudar o Brasil. O papel das redes sociais também tem sido importantíssimo para acompanhar o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

É muito difícil repetir o sucesso de 13 de março. Agora tem que se continuar a luta por uma reforma na República brasileira.

Vamos ter de repensar o Brasil. A República não foi proclamada, só foi anunciada.

O pressuposto de qualquer tipo de república é combater a corrupção e o privilégio.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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