Gravações vazadas mostram como políticos se apropriam dos recursos públicos

  • Por Jovem Pan
  • 27/05/2016 15h28
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Plenário durante sessão conjunta do Congresso Nacional destinada à apreciação de 24 vetos, 2 projetos de resolução e do PL (CN) 1/2016, que altera a meta fiscal de 2016. Em pronunciamento, presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado Agência Senado Renan Calheiros

Na opinião do comentarista Marco Antonio Villa, o Brasil precisa se livrar da corrupção se quiser proclamar a República de fato. Para Villa, em 1889 a República foi anunciada, mas não colocada em prática. “Parece que a roda da história não se movimenta no Brasil. Temos de apurar tudo e discutir os rumos da política econômica, da reforma política e tributária. Mas estamos presos porque a estrutura da corrupção é muito maior do que se imagina”, afirma.

Villa explica que as gravações vazadas mostram como os políticos se apropriam dos recursos públicos. “As gravações envolvem dois próceres da república, um é presidente do Senado, o Renan Calheiros, o outro ex-presidente da república, José Sarney. Então quando você olha a conversa, vê como a esfera privada invade a esfera pública. O pior ladrão é aquele que rouba dinheiro público, e eles estão lá roubando e sabem que vão ficar impunes”, diz.

Mas o comentarista da Jovem Pan acredita que a impunidade histórica do Brasil vem mudando aos poucos. “Durante muito tempo no Brasil o roubo de recursos públicos ficava impune e era visto até de forma engraçada, diziam ‘tal político rouba, mas faz’. Isso tem mudado, é um sinal extremamente positivo num país que tem dificuldade de fazer com que a lei seja respeitada pela nossa história, por todos os problemas que temos.”.

Confira a íntegra do comentário no áudio acima.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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