Grupos terroristas querem impedir a ação da imprensa

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2016 09h03
São Paulo- SP- Brasil- 29/08/2016- Manifestação contra o governo interino de Michel Temer, na avenida Paulista. Foto: Paulo Pinto/ AGPT Paulo Pinto/ AGPT Manifestação contra Governo Temer na Avenida Paulista - Ag. PT

Superior Tribunal de Justiça decidiu que acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade devem ir à júri popular.

Os ministros da Quinta Turma decidiram por unanimidade que Caio Souza e Fábio Raposo deverão ser julgados por homicídio qualificado com dolo eventual, pois assumiram o risco de matar.

Santiago morreu em 2014 após ser atingido por um rojão enquanto fazia a cobertura de uma manifestação.

O comentarista Marco Antonio Villa critica a lentidão da Justiça e recorda a manifestação próxima a Igreja da Consolação contra o Governo Temer em que os manifestantes estavam com rojões e mirando em policiais.

Villa destaca ainda que isso envolve a liberdade de informar. “Esses grupos terroristas querem impedir a ação da imprensa”.

Joseval Peixoto destaca ainda a questão do dolo eventual. “É importante porque a defesa luta pelo homicídio culposo, que dá uma pena pequena. Mas no júri é o povo e tem a qualificadora que dobra a pena. A grande questão é a do dolo eventual”, ressalta.

Confira os comentários completos de Marco Antonio Villa e Joseval Peixoto:

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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