Grupos terroristas querem impedir a ação da imprensa
Superior Tribunal de Justiça decidiu que acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade devem ir à júri popular.
Os ministros da Quinta Turma decidiram por unanimidade que Caio Souza e Fábio Raposo deverão ser julgados por homicídio qualificado com dolo eventual, pois assumiram o risco de matar.
Santiago morreu em 2014 após ser atingido por um rojão enquanto fazia a cobertura de uma manifestação.
O comentarista Marco Antonio Villa critica a lentidão da Justiça e recorda a manifestação próxima a Igreja da Consolação contra o Governo Temer em que os manifestantes estavam com rojões e mirando em policiais.
Villa destaca ainda que isso envolve a liberdade de informar. “Esses grupos terroristas querem impedir a ação da imprensa”.
Joseval Peixoto destaca ainda a questão do dolo eventual. “É importante porque a defesa luta pelo homicídio culposo, que dá uma pena pequena. Mas no júri é o povo e tem a qualificadora que dobra a pena. A grande questão é a do dolo eventual”, ressalta.
Confira os comentários completos de Marco Antonio Villa e Joseval Peixoto:
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.