Há dois pesos e duas medidas na Operação Carne Fraca

  • Por Jovem Pan
  • 21/03/2017 08h11
BRA08. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 17/03/2017.- Fotografía de carne para la venta hoy, viernes 17 de marzo de 2017, en Río de Janeiro (Brasil). La Policía Federal brasileña desarticuló hoy una gigantesca red criminal, que involucraba a varias de las mayores productoras de carnes del país y que sobornaba a fiscales sanitarios para poder vender carne adulterada, no apta para el consumo y hasta vencida, informaron fuentes oficiales. EFE/Marcelo Sayão EFE/Marcelo Sayão Carne brasileira no Rio de Janeiro - EFE

Diante da crise instaurada no setor alimentício por conta da Operação Carne Fraca da Polícia Federal, muito se espera sobre esclarecimentos à população brasileira.

A comentarista Vera Magalhães destaca que cobrou da assessoria da PF sobre isso e fala sobre os contrapontos da operação. “Não que eu concorde com a tese da espetacularização ou que houve precipitação, mas isso requer uma grande operação e recolhimento de matérias, documentos e colocar os responsáveis na cadeia”, diz.

Vera ressalta ainda que a Polícia Federal precisa esclarecer a responsabilidades dos frigoríficos, dos executivos, a justificativa para a demora na deflagração da operação, a quantidade “aceitável” de cabeça de porco na produção de embutidos, entre outros pontos.

Além disso, a PF precisa esclarecer o motivo pelo qual apenas a exportação de carnes foi proibida. “A preocupação com o consumidor brasileiro não é a mesma. Até agora não se ouviu uma palavra do ministro da Saúde sobre o caso. Os frigoríficos que tiveram proibição de vender no exterior não estão proibidos de vender no mercado doméstico. Há dois pesos e duas medidas”, completa.

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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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