A história do homem da mala
Outro dia fui numa pizzaria e pedi uma meia calabresa, meia muçarela. Enquanto a pizza não vinha, chegou um sujeito e me entregou uma mala.
A mala era pesada. Mas achei melhor não abrir para conferir o que tinha dentro. Vocês sabem como é… a violência anda brava ultimamente, ainda mais em pizzarias à noite.
Pelo sim, pelo não, parei o primeiro táxi que passou na minha frente. Joguei a mala pesada no porta-malas e voltei para casa.
Na hora de pagar o táxi, enfiei a mão na mala. Esperava retirar uma camisa ou cueca para pagar a corrida. Mas tudo o que veio foi um maço de R$ 35 mil em notas de R$ 100 numeradas na sequência.
Ainda bem que o motorista aceitou. Não pedi recibo e deixei o troco como gorjeta. Graças a Deus a Polícia Federal filmou tudo.
O presidente Temer, meu amigo, acha que fui ingênuo. Vai ver que foi por isso mesmo que fui seu assessor por tanto tempo.
O presidente Temer também acha que eu sou um sujeito bom caráter e não vou delatar ninguém. O que será que ele sabe que não sei?
Sei lá! Afinal, eu sempre fui um cara meio ingênuo.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.