“Hoje o País é refém dos Baderneiros”
O comentarista da Jovem Pan, Reinaldo Azevedo, falou sobre os atos de vandalismo e depredação que se apresentaram em São Paulo nesta sexta-feira, bem como a impunidade, que estaria na raiz desse comportamento.
Segundo ele, as lamentáveis cenas de vandalismo vistas na Ceagesp foram um inferno. “Um caminhão e um carro incendiados, cabines depredadas, quatro seguranças feridos a pauladas, enfim, um inferno. Agora é assim: o sujeito está descontente com o preço do ônibus? Sai quebrando e incendiando tudo. Quer protestar contra a falta de moradia? Idem. Faltou água? Vamos à quebradeira”, criticou.
De acordo com o comentarista, o comandante coronel da Polícia Militar de São Paulo, Coronel Benedito Roberto Meira, está de parabéns. Em entrevista concedida à Jovem Pan durante os protestos na Ceagesp, o comandante afirmou: “Ora, se grupos organizados, exemplo dos famosos Black Blocs, pode sair queimando tudo por aí, sem que nada de grave lhes aconteça, é evidente que esse comportamento vai se generalizar. Hoje em dia, ninguém mais quer conversar. O negócio é bater, quebrar e incendiar.”
Azevedo lembra o Artigo 15 da Lei de Segurança Nacional, que diz: “Praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de transporte, estaleiros, portos, aeroportos, fábricas, usinas, barragem, depósitos (que é o caso da Ceagesp) e outras instalações congêneres”.
Podem até dizer que a lei é da época da Ditadura, mas “todo o código penal brasileiro, de 1940, foi instalado durante a ditadura Vargas”, argumenta Reinaldo.
“Hoje o País é refém dos baderneiros”, avalia. “Que Deus tenha piedade de nós, já que os homens públicos, os políticos, parecem não ter nenhuma”, conclui.
Ouça o comentário completo no áudio acima.
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