Impacto político da delação premiada não vê ordem jurídica

  • Por Jovem Pan
  • 23/06/2017 15h11
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BRA01. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 19/05/2017.- Fotografía sin fechar, cedida por Campo Grande News hoy, viernes 19 de mayo de 2017, muestra a uno de los dueños de la empresa JBS Joesley Batista (i) junto al presidente de Brasil, Michel Temer (d), en Río de Janeiro (Brasil). Directivos del grupo JBS que colaboran con la justicia confesaron que pagaron sobornos por 80 millones de dólares al expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva y a su sucesora Dilma Rousseff, según documentos divulgados hoy, viernes 19 de mayo de 2017, por la Corte Suprema. En los documentos revelados por la corte, uno de los dueños de JBS, Batista, y el exdirector de Relaciones Institucionales del grupo Ricardo Saud, sostienen que los sobornos pactados con el ministro de Hacienda de Lula y Rousseff, Guido Mantega, desde 2005, alcanzaron la suma de 80 millones de dólares, depositados en diversas cuentas bancarias abiertas en el exterior. EFE/João Quesada/CAMPO GRANDE NEWS/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS/MÁXIMA CALIDAD DISPONIBLE EFE/João Quesada/CAMPO GRANDE News EFE - Joesley Batista e Michel Temer

Muito se fala sobre o fato de que as delações premiadas, apenas por si, não tem força de prova, e que, portanto, quem delata deverá comprovar o que diz. Muito bem. Mas isso é questão de ordem jurídica.

E eu falo aqui em termos políticos. Em termos políticos, é o impacto da delação, independentemente de provada, o que importa e permanece. Está aí o delator Joesley Batista a exemplificar o que digo. Sua delação logicamente improvável fez de Michel Temer e do PMDB – e não de Lula de o PT – protagonistas da construção criminosa da JBS. É daí que seja, na verdade, obra do Estado petista? O estrago já está feito.

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