Instituto mostra o que IPEA não pode divulgar: miséria parou de cair em 2013

  • Por Jovem Pan
  • 17/10/2014 17h53
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Mona, o que comprova esse estudo do IETS – Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade?

Uma das principais bandeiras do PT pode estar caindo por terra.  A miséria parou de cair no governo da presidente Dilma.

O resultado da PNAD 2013, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgado pelo IBGE mostrou aumento na desigualdade de renda no Brasil.

Mostrou também – através do índice GINI – que a renda variou mais na faixa dos mais ricos.

Eles representam 10% da população e tiveram um aumento de ganho de 6,4%, já os mais pobres tiveram aumento de apenas 3, 5%.

Um outro estudo coloca em xeque a principal promessa  da administração Dilma Roussef: a de erradicar a pobreza extrema. Ele foi realizado pelo IETS – Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, do Rio de Janeiro. Fundado pelos economistas Simon Schwartzman e André Urani, falecido em 2011, a organização, sem fins lucrativos, reúne os principais estudiosos  da pobreza no país.

O IPEA, subordinado à Presidência da República, náo divulgou seus cálculos, alegando que a lei eleitoral proíbe porque podem ser usados contra ou favor de candidatos. Mas o IETS já tinha se debruçado nos números que o governo não faz questão de mostrar…

Ainda que os critérios sejam diferentes – o IETS considera miseráveis os que tem renda abaixo de R$ 123 e o IPEA usa como referencia o valor de R$ 77 -, o estudo aponta um ligeiro aumento no número de indigentes, no ano passado.

Houve um crescimento neste contingente que saiu de 5, 8% para 6% da população.

Eram 10, 9 milhóes, hoje somam 11, 1 milhóes – ainda que o número seja pequeno 200 mil indigentes -, fato é que a queda que acompanhou os primeiros governos petistas e foi devidamente comemorada se interrompeu e houve uma reversão da tendência.

Desde 2005, a renda média mensal vinha anualmente tendo aumento real, mesmo nos anos de baixo crescimento econômico, como 2009 e 2012. Nesse processo, o rendimento dos que ganhavam menos avançou mais rapidamente, mas o quadro mudou em 2012 e 2013.

Com o esgotamento do crescimento econômico, a partir de 2011, ficou mais difícil seguir distribuindo renda. 

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