Inteligência Emocional: Quando razão e emoção caminham juntas
Inteligência Emocional
A emoção sempre foi vista como algo a ser separado do contexto profissional. Razão era uma coisa, emoção era outra. Ambas não poderiam caminhar juntas.
Porém, na década de 90, essa ideia começou a mudar. Daniel Goleman, psicólogo norteamericano da Universidade de Harvard, lançou um estudo em 1998 no qual classificou a Inteligência Emocional como: “A capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nossos relacionamentos”.
E deste novo conceito, surgiram inúmeras pesquisas qualificando o uso das emoções em atividades classificadas, antigamente, como apenas “racionais” nos ambientes corporativos.
Em suas pesquisas, Goleman indicava 4 habilidades-chaves para lidar com o tema:
1) Autoconhecimento: Ao saber identificar o que está sentindo ou pensando, você se torna mais apto a encarar as adversidades com sabedoria. Consegue também se expressar de forma mais clara, atingindo seus objetivos.
2) Controle Emocional: Conhecendo melhor seus sentimentos, você sabe lidar com eles de forma mais sadia, fazendo escolhas e agindo com sensatez.
3) Automotivação: Significa não esperar pelos acontecimentos, mas sim fazer acontecer! É com esta atitude que conseguimos ter foco para atingirmos nossas metas.
4) Empatia: Com ela temos a sensibilidade necessária para cada tipo de situação. É o olhar treinado para agir de acordo com o que traz harmonia para todo o ambiente.
O interessante é saber que todos nós podemos desenvolver a inteligência emocional, até o último dia de nossas vidas. Isso significa que sim, as pessoas mudam. E podem fazê-lo para melhor quando estão diante de quem as ame, as acolha e as oriente com palavras e gestos de afeto genuíno, clareza e assertividade. E você, como está vivendo a sua inteligência emocional? E mais, como tem provocado os seus semelhantes a buscarem o seu melhor?
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