Ligação de ministro da Fazenda a empresa investigada pode constranger governo
Quando o governo já estava às voltas com protestos e a necessidade de formar uma maioria política para aprovar reformas, Michel Temer acorda com mais uma operação da Polícia Federal na rua, a Greenfield, que atinge grandes companhias como a J&F, internacionalmente importante no setor de carnes.
J&F
É bom lembrar que Henrique Meirelles, atual ministro da Fazenda e braço-direito de Temer no ajuste fiscal proposto, foi executivo do Banco Original, ligado à holding J&F. Ele também fez parte do Conselho Consultivo da J&F.
Isso pode causar algum constrangimento a depender do que Wesley e Joesley Batista, irmãos que controlam o grupo, forem esclarecer nessa condução coercitiva de que são alvos. A Justiça bloqueou de largada R$ 8 bilhões.
A operação investiga outras empresas alvo do petrolão como a Sete Brasil, e investigados e condenados na Lava Jato, como Leo Pinheiro, da OAS, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
A seara policial também afeta a governabilidade do governo Michel Temer como um todo.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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