Ligação de ministro da Fazenda a empresa investigada pode constranger governo

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2016 12h38
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BRA01. BRASILIA (BRASIL), 24/05/2014.- El ministro de Hacienda de Brasil, Henrique Meirelles, participa de una rueda de prensa en el Palacio de Planalto en Brasilia (Brasil) hoy, martes 24 de mayo de 2016, para anunciar las medidas que el Gobierno brasileño enviará al Congreso con la intención de limitar el crecimiento del gasto público, entre otras medidas para recuperar la economía del país, que enfrenta una grave recesión. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/FERNANDO BIZERRA JR Henrique Meirelles - EFE

Quando o governo já estava às voltas com protestos e a necessidade de formar uma maioria política para aprovar reformas, Michel Temer acorda com mais uma operação da Polícia Federal na rua, a Greenfield, que atinge grandes companhias como a J&F, internacionalmente importante no setor de carnes.

J&F

É bom lembrar que Henrique Meirelles, atual ministro da Fazenda e braço-direito de Temer no ajuste fiscal proposto, foi executivo do Banco Original, ligado à holding J&F. Ele também fez parte do Conselho Consultivo da J&F.

Isso pode causar algum constrangimento a depender do que Wesley e Joesley Batista, irmãos que controlam o grupo, forem esclarecer nessa condução coercitiva de que são alvos. A Justiça bloqueou de largada R$ 8 bilhões.

A operação investiga outras empresas alvo do petrolão como a Sete Brasil, e investigados e condenados na Lava Jato, como Leo Pinheiro, da OAS, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

A seara policial também afeta a governabilidade do governo Michel Temer como um todo.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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