Lula sequer apareceu em seu Instituto enquanto novos tempos se desenhavam nas ruas

  • Por Jovem Pan
  • 17/08/2015 11h04
Manifestantes fazem concentração em frente ao Instituto Lula (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Petistas fazem ato em defesa da democracia em frente ao Instituto Lula

E o grande homenageado de ontem não compareceu ao protesto chapa-branca em frente ao Instituto Lula. Por que será que o companheiro Luiz Inácio não deu as caras? Será porque a festa estava meio desanimada? O churrasquinho não estava a contento? Ou as vaias intimidaram Lula, hoje investigado pelo Ministério Público? A manifestação pró-PT, dava dó de ver: a companheirada movida a cachaça, aqueles poucos gatos pingados sem ter o que dizer, sem saber como defender o PT.

Enquanto isso, no resto do país, quase 900 mil pessoas tomaram as ruas sem vale-protesto, sem financiamento da Caixa, do BNDES, da Itaipu… O povo foi de graça e não se intimidou nem mesmo com as ameaças do presidente da CUT que chamou a militância às armas para defender o PT. Multidões de insatisfeitos exigiram o impeachment de Dilma, a prisão dos corruptos e o fim dos conchavos para costurar a impunidade dos poderosos.

Manchete nos principais jornais do mundo, os protestos de rua provaram que o povo não perdeu a capacidade de se indignar, que o brasileiro não aceita mais ser tutelado por um partido corrupto e incompetente. E a resposta às manifestações virá: seja do parlamento, seja dos tribunais, seja das urnas.

Uma coisa é certa: as trombetas do apocalipse já soaram para o PT e anunciam que o reinado dos petralhas está acabando. Se fosse uma partida de futebol, diria que estamos nos acréscimos finais do juiz.

Com ou sem impeachment, é o fim da era das trevas, das bandeiras vermelhas como sangue, da militância terrorista, das perseguições aos jornalistas, da corrupção como estratégia de governo, do projeto criminoso de poder.

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