A mais disputada e imprevisível eleição presidencial desde 1989
Desde a volta das eleições diretas em 1989, essa é a disputa mais imprevisível.
Até o dia 13 de agosto, quando caiu o avião de Eduardo Campos, Marina Silva (PSB) era mera coadjuvante no processo eleitoral. Não havia sequer conseguido transferir o voto de seus simpatizantes ao aliado.
Marina fez-se candidata, empatou com Dilma no primeiro turno, passou a liderar com folga no segundo turno, começou a despencar e, hoje, segundo os institutos de pesquisa, empata com Aécio Neves, com ele numericamente à frente.
Qualquer coisa pode acontecer.
Em um mês e meio, Marina foi do inferno para o céu, voltou ao inferno. Dilma fez a trajetória contrária. E Aécio, de carta fora no baralho, volta a significar um perigo real para o PT.
Nas seis eleições presidenciais anteriores (1989, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010), a essa altura do campeonato, todo mundo sabia o que iria acontecer. Desta vez, a gente só tem a incógnita pela frente.
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