Mais método e menos bravata na política externa dos EUA
Secretário de Estado americano passa recado de que os Estados Unidos voltaram a ser a polícia do mundo.
Rex Tillerson falou neste domingo sobre a ação do governo Trump contra uma base militar na Síria, em resposta a um ataque com armas químicas naquele país.
Segundo o secretário, nações que violarem acordos internacionais sofrerão retaliações.
“Se você violar acordos, se você se tornar uma ameaça, uma resposta provavelmente será empreendida”, disse ele, em entrevista a uma emissora de tevê.
Vera Magalhães comenta: Trump começa guinada na política inicial dos primeiros dias, que era o “America First” (América primeiro), e começa a voltar os olhos para o front externo. Isso geralmente rende popularidade. Historicamente os presidentes dos EUA que enveredaram por isso recuperaram apoio. Isso é algo que Trump precisava fazer.
Mas uma ação leva a outra. A ação na Síria já começa a levar a cobranças por ações semelhantes na Coreia do Norte. Os EUA talvez precisem ir devagar e baixar o tom da bravata de ser “polícia do mundo”. São termos não condizentes com o século XXI. O melhor é ir com calma. Se quer organizar a política externa, que haja um método e menos bravatas.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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