A manobra dos que têm medo de delação premiada

  • Por Jovem Pan
  • 31/05/2017 11h00
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BRA01. CURITIBA (BRASIL), 26/09/2016.- El exministro de Hacienda de Brasil, Antonio Palocci, uno de los hombres más influyentes en los Gobiernos de Luiz Inácio Lula da Silva y Dilma Rousseff, llega hoy, lunes 26 de septiembre de 2016,a declarar en el caso de corrupción de la Lava Jato donde es acusado de recibir sobornos para intervenir en ambas administraciones en defensa los intereses de la constructora Odebrecht, en Curitiba (Brasil). EFE/HEDESON SILVA EFE/HEDESON SILVA EFE - Ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci chega a Curitiba em prisão temporária para falar à Lava Jato

Grupo J&F vai pagar 10 bilhões e 300 milhões de reais após fechar acordo de leniência com o Ministério Público Federal.

Reveladas pelos irmãos Wesley e Joesley Batista, as fraudes cometidas pelo frigorífico podem resultar em até 31 bilhões de reais em multas.

Marco Antonio Villa comenta: Isso é fundamental. Há uma manobra usando pessoas de bem.

A delação premiada é fundamental. Ela que tem permitido mostrar essa estrutura quadrilheira no Brasil.

O acordo feito com a JBS era o que era possível naquela circunstância e permitiu mostrar o que estamos vendo em duas semanas.

Tem muita gente dizendo para acabar com a delação premiada, inclusive ministros do Supremo.

Eles querem evitar que o Palocci fale. Eles estão desesperados.

É como se fosse uma organização criminosa em Brasília. Eles têm divergências, mas no fundo se amam e formam uma mesma quadrilha.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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