Maus resultados dos primeiros meses faz governo endurecer ajuste fiscal
Fica evidente que a equipe econômica vai perseguir o ajuste fiscal a qualquer custo.
O ministro da Fazenda Joaquim Levy se coloca como articulador político para tentar salvar alguns do pontos propostos e evitar a adoção de medidas que dificultariam o ajuste, como a renegociação das dívidas de estados e municípios.
Mesmo com o esforço, o balanço das contas dos primeiros meses do ano foi muito ruim, o que a equipe propor mais medidas para implementar o pacote fiscal. Agora, foi o PIS e Cofins, que vai incidir sobre 80 mil empresas e pode representar ainda em 2015 um acréscimo de arrecadação em torno de R$ 2,7 bilhões.
O aumento da carga tributária em meio à desaceleração forte da economia, entretanto, preocupa a curto prazo.
Importa, por isso, que venha medidas que sinalizem a melhoria mais à frente.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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