Mercado de trabalho deve ser o último a reagir na saída da crise
A economia brasileira pode até surpreender, como esperam os integrantes da equipe econômica de Temer, chefiada por Henrique Meirelles. Há expectativa de melhora nas exportações e na aceleração de investimentos por meio de aceleração de concessões.
Isso não vai impedir, no entanto, uma piora adicional do mercado de trabalho, um dos pontos de maior fragilidade da crise econômica do País. O mercado de trabalho vai ser o último a reagir.
Dados do Caged mostram que em cinco meses o Brasil perdeu 448 mil empregos com carteira assinada. Foi o pior resultado para o período janeiro-maio desde 2002.
A indústria pode ter chegado no fundo do poço. Espera-se, pois, agora, certa estabilidade. Serviços e comércios fazem agora, no entanto, os ajustes mais pesados.
Daí se espera uma piora no mercado de trabalho, o avanço do desemprego e o aumento da informalidade.
Junto a isso, há a queda de renda do trabalhador.
Ouça os detalhes no áudio do começo do texto.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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