Mesmo com antecipação, Imbassahy segue como nome mais cotado para suceder Geddel

  • Por Jovem Pan
  • 09/12/2016 08h29
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Marcelo Camargo / Agência Brasil Antônio Imbassahy

Assim como tudo o que diz respeito a política brasileira em 2016, a escolha do novo ministro da Secretaria de Governo virou uma novela.

Nesta quinta-feira (07), fontes do Planalto e do PSDB deixaram vazar que o nome que sucederia Geddel Vieira Lima seria o de Antônio Imbassahy (PSDB).

O nome do tucano foi o que bastou para gerar reações de líderes do Centrão. Os líderes do bloco informal de 13 partidos da base aliada liderado por PP, PSD e PTB estão dizendo nos bastidores que a nomeação do líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy (BA), para a Secretaria de Governo não deve se concretizar, pelo menos por ora.

O Centrão também reagiu publicamente prometendo travar projetos de interesse do Governo na Câmara, principalmente da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da reforma da Previdência Social.

A comentarista Vera Magalhães destaca que o deputado tucano sentiu-se queimado à toa com o vazamento, mas continua como o mais cotado a assumir o posto, que deve ser anunciado oficialmente na próxima semana.

“O que aconteceu foi que Temer não gostou do PSDB sair dizendo que já estava consumado e que a pasta estaria com novas atribuições”, diz Vera Magalhães.

Um ministro do Governo disse que o Centrão acabou com o afastamento de cunha. Segundo ele, era o peemedebista quem mantinha os partidos unidos. “Sem Cunha não tem Centrão”, disse.

Vera acrescenta que o centrão não possui poderes para barrar a nomeação de ministros.

Confira:

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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