Mesmo com greve, pagamento de contas deve ser feito normalmente
A greve dos bancários chega, nesta quarta-feira (28), ao seu 23º dia e já é a terceira mais longa desde 2004. Nesta terça-feira (27), após reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Comando Nacional dos Bancários disse que os representantes dos bancos sinalizaram com um novo modelo de acordo, que passará a ter validade de dois anos, em vez de um.
Com a greve, os clientes acabam prejudicados, já que o funcionamento é interrompido. Segundo o Sindicato dos Bancários são 34 mil funcionários parados em 914 agências e centros administrativos.
A comentarista Denise Campos de Toledo destaca que, mesmo com a greve, as contas devem continuar sendo pagas.
Os caixas eletrônicos para saques de dinheiro continuam em funcionamento, mas sofrem com a lotação por conta da greve. “O pagamento de contas deve ser feito normalmente. Isso não suspende e nem prorroga a data de vencimento de qualquer despesa que a pessoa tiver que pagar”, lembra.
Reajuste de 14,87%
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8 317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880).
Eles também pedem décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.
O piso atual dos bancários é de R$ 1.976,10 (R$ 2 669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A proposta da classe é um reajuste de 7% para os salários e benefícios somado a um abono de R$ 3,3 mil a ser pago em até 10 dias após o acordo ser fechado.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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