Michel Temer deve cimentar legitimidade do posto que ocupa
E mais uma vez uma crise atinge o governo do presidente Michel Temer. A razão é a suspensão do ministro Geddel Vieira Lima de tráfico de influência.
O ministro que pediu demissão Marcelo Calero acusou Geddel de reiteradamente fazer “pressão política num claro caso de corrupção”.
Geddel teria pedido para Calero liberar a construção de um sofisticado prédio residencial no centro histórico de Salvador (BA), apesar de decisão do Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
A crise envolve um ministro forte de Temer, da secretaria de governo.
O ex-ministro da Cultura foi o quinto a deixar o governo desde que Temer assumiu em maio.
Antes dele, saíram Romero Jucá, Planejamento, Fabiano Silveira, da Transparência, Henrique Alves, do Turismo e Fábio Osório, da AGU, todos envolvidos na Lava Jato.
Há uma comissão instalada, mas o presidente Michel Temer tem que demonstrar decisão e firmeza em cada ato, até para cimentar a legitimidade do posto que ocupa.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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