Ministros e assessores se vão levando pedaços de Michel Temer

  • Por Jovem Pan
  • 15/12/2016 13h59
BRA21. BRASILIA(BRASIL),22/09/2016.- El presidente brasileño, Michel Temer, participa hoy, miércoles 22 de septiembre de 2016, en un acto en el Palacio presidencial de Planalto, donde anunció hoy una inversión de 1.500 millones de reales (unos 468 millones de dólares) en la educación secundaria, destinada sobre todo a la implantación de escuelas de tiempo integral en Brasilia (Brasil). EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/FERNANDO BIZERRA JR Michel Temer EFE

Governo Temer é mole e se comunica pessimamente. Nisso consegue ser pior até que o de Dilma Rousseff, que a essa altura, já teria vendido os tombos em série de ministros como faxina ética. Quem se lembra?

As quedas sucessivas de Romero Jucá, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima e, agora, José Yunes, têm em comum haverem sido levadas ao limite entre representarem uma crise dentro do Planalto, o que seria contornável, e encarnarem uma crise instalada no colo do presidente, o que é bomba.

É uma característica de Michel Temer: escolhe mal seus assessores, ou talvez não conheça gente melhor, e, quando um escândalo colhe um deles, o que é sempre questão de tempo, em vez de reagir imediatamente para demiti-los, reage para defendê-los. E quando, enfim, não há mais jeito de segurá-los, eles se vão levando um pedaço do presidente.

Outra coisa em comum dos ministros ceifados até aqui, algo que agrava a situação: todos são amigos íntimos de Michel Temer. É o núcleo duro do presidente que se decompõe. Assim, progressivamente, temos um efeito duplo: ele, Temer, fica sozinho porque os “parças” se vão, e fica enfraquecido porque os amigos não prestam e ele demora para se livrar deles.

Até quando? E que amigos são esses? Que fase!

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