Minorias LGBT querem incluir “ideologia de gênero” em currículo escolar de crianças e adolescentes

  • Por Rachel Sheherazade/ JP
  • 26/06/2015 12h14

O Brasil está discutindo o PNE – Plano Nacional de Educação, Lei que define as metas para o ensino nos próximos dez anos.

Mas, o que vem esquentando o debate não é o número de vagas nas escolas, a quantidade de alunos por sala de aula, a qualificação de professores, o conteúdo programático … nada disso!

O cerne dos debates é a chamada “ideologia de gênero”, que as minorias LGBT pretendem incluir no currículo de crianças e adolescentes com o argumento de combater o preconceito e dar, aos alunos, formação sobre diversidade sexual.

A ideologia de gênero parte do princípio de que os gêneros masculino e feminino seriam imposições culturais, e prega a aceitação da pluralidade de gêneros. Em outras palavras, sepulta-se toda a evidência biológica de que os animais nascem macho e fêmea, para se incutir a idéia de que o indivíduo é quem define seu próprio gênero.

Dos 13 Estados que já discutiram o PNE, 8 rejeitaram a inclusão dessa ideologia.

Eu compreendo a diversidade humana, que cada um nasce de um jeito, e tem o direito de mudar, se assim quiser. Respeito que cada pessoa se assuma como melhor lhe aprouver: homem, mulher, gay, ex-gay, lésbica, transexual, transgênero… Afinal, o sujeito tem que se sentir em paz com sua própria pele. Entendo que a sexualidade é individual, diz respeito a cada um, não à coletividade. Defendo, inclusive, que todo cidadão deve ser respeitado, independente de sua identidade, gênero ou opção sexual.

Mas, não concordo que a escola tenha que ensinar pluralidade de gênero, porque esse conceito é cientificamente irreal. A escola não pode atropelar a biologia, negar a ciência e inventar novos gêneros para satisfazer minorias ou maiorias.

Além disso, não cabe à escola ensinar ideologias, sexualidade e conceitos morais a crianças e adolescentes.

Esse é o dever dos pais, dever, aliás, assegurado no Pacto de San Jose, do qual o Brasil é signatário. Diz o inciso quarto do artigo 12: “Os pais e, quando for o caso, os tutores, têm direito a que seus filhos e pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.”

Ideologização sexual, moral, política ou religiosa é inadmissível. É a mais completa intromissão do Estado na vida privada do cidadão.

Está mais que na hora de pensar a educação de uma forma mais séria. Professor tem que ensinar português, matemática, geografia, história, ciências… Afinal, escola é lugar de educação não de doutrinação.

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