Morre ex-juiz e desembargador paulista José Jorge Tannus
Faleceu nesta terça-feira (04), aos 88 anos, o ex-juiz e desembargador paulista José Jorge Tannus. Seu corpo foi velado no cemitério do Morumbi e o sepultamento ocorreu ao meio-dia desta quarta (05).
Tannus deixa a esposa Ignes e oito filhos (Maria Aparecida, Tannus Júnior, Helena, Renata, Mônica, Fernando, Paulo de Tarso e André), além de 17 netos e um bisneto.
Joseval Peixoto homenageia o colega em seu comentário final no Jornal da Manhã. “Foi um homem sábio, grande juiz e grande desembargador”, diz.
Joseval conta ainda que conheceu Tannus desde suas “tertúlias de juventude”.
Ele cita trechos escritos por Tannus, como no poema Maratona, que diz: “Todos me dizem: perdoa, mas ninguém perdoa. Há uns caminhos que poucos conhecem e os que conhecem, poucos vão. E quando eu entro a percorrer um dos caminhos, sem querer às vezes, os seus donos ficam loucos. E, sorrindo paralelamente, todos me dizem: perdoa”.
José Jorge Tannus “foi um grande juiz, um homem de grande humanidade”, diz o colega e âncora do Jornal da Manhã, também advogado e formado em Direito pela Faculdade São Francisco.
Joseval relembra também acórdão do juiz Tannus caso no Guarujá em que o Ministério Público local queria impedir a construção de um prédio.
No texto, Tannus diz que “o ser humano também integra o mundo natural”.
“A defesa da natureza tem que levar em consideração de que o homem precisa de viver”, afirma o acórdão.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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