Morte de Fidel tira grande símbolo da revolução
Fidel foi o ditador que ficou mais tempo à frente de um país na América Latin, lembra o historiador e comentarista Marco Antonio Villa. Democracia foi algo que nunca teve totalmente presente em Cuba, diz.
Ele lembrou a ascensão ao poder e o começo da revolução, que parecia democrática ao começo, mas adotou logo uma postura comunista, se aliando à URSS.
A morte de Fidel tira um grande símbolo da revolução, diz Villa, lembrando que seu irmão, Raul, está debilitado fisicamente já. Até quando durará o regime de Cuba?, questiona.
Dificilmente Cuba manterá esse sistema por muito tempo. A questão é que tipo de transição haverá no país caribenho, pacífica ou por meios mais violentos, como uma eventual guerra civil.
Villa também relembrou a tomada de poder por meio das armas dos guerrilheiros em Cuba.
Ele afirma que a repetição de tal método, do “foco guerrilheiro”, “foi um fracasso” em outros países latino-americanos, como Venezuela, Argentina, Peri e inclusive no Brasil
Chavez não tem a ver com a revolução cubana, disse também Villa, explicando que o líder venezuelano tem origem no caudilhismo.
Marco Antonio Villa também comentou sobre a política nacional e o caso Geddel Vieira Lima, que agitou a última semana em Brasília.
Ouça o comentário completo de Villa ao vivo no Jornal da Manhã AQUI.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.