Morte de Fidel tira grande símbolo da revolução

  • Por Jovem Pan
  • 26/11/2016 12h59
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GRA008. MADRID, 26/11/2016.- Fotografía de archivo (La Habana (Cuba), 29/04/2006), del líder cubano Fidel Castro (c), junto al presidente de Venezuela Hugo Chávez (izq.), y el presidente de Bolivia Evo Morales (dcha.), durante un multitudinario acto celebrado en la plaza de la Revolución de La Habana, para conmemorar el primer aniversario de la Alternativa Bolivariana para las Américas (ALBA). Fidel Castro ha muerto a los 90 años de edad, a las 10.29 horas de la noche del 25 de noviembre, según ha anunciado su hermano Raúl Castro, y sus restos serán cremados según su "voluntad expresa". EFE/ARCHIVO/Alejandro Ernesto EFE/ARCHIVO/Alejandro Ernesto Fidel Castro cercado por Hugo Chavez e Evo Morales em aniversário da ALBA

Fidel foi o ditador que ficou mais tempo à frente de um país na América Latin, lembra o historiador e comentarista Marco Antonio Villa. Democracia foi algo que nunca teve totalmente presente em Cuba, diz.

Ele lembrou a ascensão ao poder e o começo da revolução, que parecia democrática ao começo, mas adotou logo uma postura comunista, se aliando à URSS.

A morte de Fidel tira um grande símbolo da revolução, diz Villa, lembrando que seu irmão, Raul, está debilitado fisicamente já. Até quando durará o regime de Cuba?, questiona.       

Dificilmente Cuba manterá esse sistema por muito tempo. A questão é que tipo de transição haverá no país caribenho, pacífica ou por meios mais violentos, como uma eventual guerra civil.

Villa também relembrou a tomada de poder por meio das armas dos guerrilheiros em Cuba.

Ele afirma que a repetição de tal método, do “foco guerrilheiro”, “foi um fracasso” em outros países latino-americanos, como Venezuela, Argentina, Peri e inclusive no Brasil

Chavez não tem a ver com a revolução cubana, disse também Villa, explicando que o líder venezuelano tem origem no caudilhismo.

Marco Antonio Villa também comentou sobre a política nacional e o caso Geddel Vieira Lima, que agitou a última semana em Brasília.

Ouça o comentário completo de Villa ao vivo no Jornal da Manhã AQUI.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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