Mundo vive semanas tenebrosas com barbaridade do Estado Islâmico

  • Por Jovem Pan - Nova Iorque
  • 07/02/2015 13h11

Estudantes mostram foto de piloto jrdaniano assassinado pelo Estado Islâmico em ato em Amã nesta terça

EFE Estudantes mostram foto de piloto jrdaniano assassinado pelo Estado Islâmico em ato em Amã nesta terça

São semanas tenebrosas de barbaridades após barbaridades praticadas pelo movimento terrorista Estado Islâmico, com execuções macabras de seus reféns, como os japoneses e os piloto jordaniano. É um terror genocida.

As execuções dos últimos dias apenas reforçaram o asco global em relação ao Estado Islâmico. Esgota o contingente de reféns de alta visibilidade que o grupo pode usar para extorquir e aterrorizar o mundo. Qual é a estratégia? Para que fazer ainda mais inimigos?

Os lances militares também levantam questões: por que investir tanto para tomar e perder a cidade curda de Kobani na Síria?

As ambições do Estado Islâmico, como se autoproclamar um califado, são delirantes, mas são justamente elas que inspiram recrutas. Não faz sentido, como já sabemos, tentar analisar o Estado Islâmico pelos padrões de outros grupos jihadistas. Afinal, o movimento já foi admoestado até pela rede Al-Qaeda por seus “excessos”.

O “ponto não é usar o nível certo de violência para atingir metas limitadas. A violência é o ponto e o quanto pior, melhor”. Este horror exerce atração sobre jovens de todas as partes e não desencoraja recrutas. A violência extrema é que torna o Estado Islâmico tão sedutor.

O grupo é um culto de massa da morte. Ao culto da morte, o movimento agrega um estado e um exército rudimentares.

O Estado Islâmico tem algo de novo- novo como o YouTube- e isso torna mais difícil entendê-lo.

Regimes que desafiam a nossa racionalidade, como o Estado Islâmico, raramente terminam em autodestruição. Geralmente precisam ser destruídos por outros.

Não tenho resposta quanto tempo isso vai levar e qual será o empenho de países como a Jordânia, agora no calor da luta, depois que seu piloto-refém foi carbonizado pelo terror.

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