“Não” a referendo na Itália foi “não” ao governo
. Rome (Italy), 03/12/2016.- Polling clerks prepare the ballots at a polling station for the 04 December Costitutional Referendum, in Rome, Italy, 03 December 2016. The crucial referendum is considered by the government to end gridlock and make passing legislation cheaper by, among other things, turning the Senate into a leaner body made up of regional representatives with fewer lawmaking powers. It would also do away with the equal powers between the Upper and Lower Houses of parliament - an unusual system that has been blamed for decades of political gridlock (Roma, Italia) EFE/EPA/MAURIZIO BRAMBATTIPapéis de votação sobre referendo constitucional em Roma
Primeiro-ministro da Itália renuncia após derrota em referendo pela reforma da Constituição.
Em discurso, neste domingo, Matteo Renzi afirmou não crer em um modelo em que “todos criticam o sistema por décadas, mas não querem mudá-lo”.
Marco Antonio Villa comenta: a questão que envolve o plebiscito é muito complexa.
O “não” que foi dito é muito mais um não ao governo. E foi um “não“ patrocinado por muitas correntes políticas, inclusive dentro do próprio partido do ex-primeiro-ministro.
A proposta rejeitava levava à perda da autonomia dos poderes provinciais e fortalecia Roma.
A Itália é uma ficção, ainda “não existe” até hoje. Muitas províncias têm identidade própria.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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