O Brasil precisa sair do jardim de infância do nacionalismo

  • Por Jovem Pan
  • 02/02/2017 11h45
Brasília - O presidente da Petrobras, Pedro Parente toma posse em cerimônia no Palácio do Planalto (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil presidente da Petrobras

O brasileiro tem aversão ao capital privado, não importa se nacional ou estrangeiro.

Digo isso a propósito do bom artigo que Pedro Parente, presidente da Petrobras, publicou na Folha de São Paulo.

No texto, Parente aponta para o buraco em que a estatal se meteu depois de anos de insistência em subsidiar empresas incapazes, apenas para sustentar a política de conteúdo local petista.

O resultado foi ao mesmo tempo um endividamente sem precedentes da Petrobras e o aliamento das empresas brasileiras que lhe prestavam serviços.

Companhias cuja existência competitiva era artifical a tal ponto de hoje não conseguirem sobreviver a queda da vaca leiteira.

A tara do brasileiro pelo Estado, pela interferência do governo na economia, resultou em anos de perversão petista em que a Petrobras foi comandada por José Eduardo Dutra, José Sérgio Gabrielli e Graça Foster. Que preço se paga com isso!

Pedro Parente está certo ao dizer que o Brasil precisa superar a resistência ao capital estrangeiro. Alías, é o único capital que existe hoje.

O Brasil precisa sair do jardim de infância do nacionalismo.

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