O carnaval gospel no Rio e Deus na lista da Odebrecht

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2017 11h34
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Rio de Janeiro - A secretária municipal de cultura, Nelcimar Nogueira, ao lado dos filhos do sambista Candonga, entrega a chave simbólica da cidade ao Rei Momo no Sambódromo. ( Fernando Frazão/Agência Brasil) Fernando Frazão/Agência Brasil Prefeito Marcelo Crivella não entregou "chave da cidade" ao Rei Momo

“Hoje tem o samba do afro-descendente doido”, diz Marcelo Madureira.

“Pela primeira vez, desde os tempos de Estácio de Sá, o Rio de Janeiro teve um carnaval gospel”, brinca.

“Na sexta-feira de Carnaval, as mil trombetas de Jericó tocaram o início das festividades. Dessa vez o Momo não foi coroado porque o único rei é Jesus”, afirmou.

“Carnaval bom mesmo era nos tempos bíblicos”, avalia o comentarista. “Os carnavais de rua de Sodoma e Gomorra deixa qualquer carnaval brasileiro no chinelo com sua caretice e conservadorismo”, diz Madureira.

“Será que Deus não está na lista da Odebrecht?”, questiona Madureira, dizendo que ele é brasileiro e empreiteiro, “pois construiu o céu e a terra”.

O comentarista questiona a prestação de contas das “obras de transposição do Mar Vermelho”, o financiamento da Arca de Noé, que seria financiada pelos estaleiros da Sete Brasil.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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