O descaso do governo com a garotinha paralítica que voltou a andar
Esta semana, uma criança conseguiu dar seus primeiros passos, depois de cinco anos de paralisia.
Foi a pequena Júlia Marchetti, que nasceu com uma doença que compromete os movimentos de braços e pernas. Mas havia, para ela, uma esperança. Uma cirurgia nos Estados Unidos poderia dar à garotinha a chance de começar a andar.
Sem poder custear o procedimento, os pais recorreram ao Ministério da Saúde para que o Governo Federal arcasse com o valor da cirurgia, algo em torno de R$ 100 mil.
Dinheiro nunca foi problema para o Brasil. Recentemente o Governo presenteou a ditadura Cubana com o Porto de Mariel, perdoou dívidas bilionárias de nababescos tiranos africanos, investiu em estádios superfaturados para a Copa, isso sem falar na vista grossa que faz para a corrupção que irriga os bolsos de políticos desonestos.
Apesar da obrigação constitucional de oferecer assistência médica, a União se recusou a pagar a cirurgia da menina. Começava então, o calvário da família Marchetti na Justiça.
Insensível, o Governo Federal descumpriu liminares, e recorreu de todas as decisões favoráveis à criança, até que o processo caiu nas mãos da desembargadora Alda Basto, que mandou liberar o dinheiro para que ela pudesse ser, finalmente, operada.
A cirurgia foi um sucesso. Júlia teve sorte. É exceção entre uma multidão de brasileiros que espera nos corredores do Judiciário ou nas filas do SUS pelo direito à saúde.
No Brasil das injustiças, poucos são os beneficiados pelos planos de saúde vitalícios e ilimitados: o privilégio é exclusivo de senadores, deputados, presidentes e ex-presidentes.
Às custas do contribuinte, eles passam longe do SUS, e podem se dar ao luxo de se tratar nos melhores hospitais privados do país.
E nem recomendem os médicos cubanos para a presidente Dilma. Ela jamais se consultaria com um. Assim como seu padrinho Lula, a mandatária só confia no Sírio Libanês.
Além de mais médicos, o Governo precisa de mais vergonha na cara!
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