O palavrório do Gilmar “onipresente”
Em 2002, quando advogado e professor de direito constitucional se tornou ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes nunca havia julgado nada importante.
O problema é que Gilmar se comporta com crescente arrogância há 15 anos.
Depois do Gilmar “onipotente” e “onisciente”, surgiu o Gilmar “onipresente”.
Ele está em todas e opina sobre tudo. Gilmar só fala fora dos autos. Até porque não é de perder tempo com as centenas de processos em sua sala.
Meteu-se agora em disse palavrório à la Dilma Rousseff.
“Investigação sim, abuso não”, disse. Seguiu-se a pausa para os aplausos, que não vieram.
“É preciso que se respeite o Congresso Nacional. É preciso que se respeite a política”.
Para isso, nada melhor do que punir aqueles que desmoralizam o próprio Congresso.
É isso que Gilmar Mendes não quer.
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