O que é ser mãe?

Dizem que estamos vivendo um período em que a uma civilização está morrendo, a outra ainda não nasceu.
Os valores se alteram, os hábitos se alteram. O que chocava não choca mais.
Uma mãe no interior de São Paulo admitiu de início ter matado o filho. Depois mudou a versão. Um trio acusado de participar do assassinato ainda responsabiliza a mãe. O padrasto do menino confessou ter transportado o corpo do garoto .
Não é uma notícia isolada. Toda hora nós damos uma notícia absurda como essa. Lembremos os casos Nardoni e Richthofen.
É difícil imaginar que uma mãe abandone o próprio filho
Cristo dizia no evangelho de S. Mateus: “Qual de vós, se o seu filho pedir pão, lhe dará pedra, ou se pedir peixe lhe dará uma cobra?”
No Velho Testamento, o profeta Isaías questiona: “Haverá mãe que possa se esquecer de seu bebê que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho de seu ventre?”
Esse noticiário agride todos os valores, inclusive o da mulher, que, como ser humano, é a própria matriz do seu filho, do seu lar e da sociedade como um todo.
O nosso grande poeta Coelho Neto escreve:
Ser mãe é desdobrar fibra por fibra
o coração! Ser mãe é ter no alheio
lábio que suga, o pedestal do seio,
onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.
Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo! É ser anseio,
é ser temeridade, é ser receio,
é ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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