O rigoroso inverno
Os depoimentos dos executivos e acionistas da Odebrecht fornecem a nossa ração diária de indignação. E isso é só o começo. Ainda faltam as demais empreiteiras, a Eletrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e seus créditos podres.
Onde existir um tostão de capacidade de intervenção do poder público, lá está o crocodilo faminto, as hienas desesperadas e a jararaca peçonhenta.
Essa sociedade entre o PT majoritário, o PMDB parceiro minoritário mas não menos responsável, na verdade tinha o objetivo de permanecer no poder tirando dos pobres para dar a uns poucos muito ricos.
O pior de tudo, meus amigos, é o discurso da enganação, do engodo. Diziam ao Brasil e ao mundo que faziam a justiça social aos mais pobres. Ao contrário, os mais pobres só tiraram migalhas.
Demagogos e populistas sem escrúpulos faliram o País, atrasando ainda mais a luta contra a pobreza, a ignorância e as injustiças sociais.
Agora que estouramos esse gigantesco furúnculo, manda a sabedoria popular espremer o pus até o final.
Vai ser um longo inverno. Mas com a esperança de que um dia a primavera vai chegar.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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