Países fecham cerco sobre a Venezuela e Maduro reproduz impropérios
Nicolás Maduro, insultador-jefe, deu um show esta semana qualificando os adversários antichavistas de “covardes, miseráveis e traidores da pátria”, depois que a maioria de oposição na Assembleia Nacional endossou a proposta do secretário-geral da OEA, Luís Almagro, de ativar a Carta Democrática na Venezuela, ou seja, sancionar o país por não respeitar a democracia.
O insulto razoável que pode ser feito ao Poder Legislativo venezuelano é de impotência. Controlado pela oposição, ele não pode exercer suas funções, pois o chavismo transformou a Venezuela em uma ditadura.
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Com a ativação da Carta Democrática, poderia ocorrer a suspensão temporária da Venezuela como estado-membro da OEA. Para tal, são necessários 2/3 dos votos. Até agora, o regime de Caracas conseguiu bloquear o caminho graças a países aliados na América Latina e Caribe, que recebem petróleo subsidiado.
Mas há buenos aires para a oposição da Venezuela com as guinadas políticas no hemisfério e o fim de alguns regimes populistas. Os EUA, Canadá e os principais países latinos-americanos cerram fileiras no desafio ao regime chavista, algo inimaginável dez anos atrás.
Um grupo de 14 países deve emitir uma declaração conjunta, exigindo que o governo Maduro liberte presos políticos, devolva plenos poderes para a Assembleia Nacional e estabeleça um calendário para eleições regionais que foram adiadas de forma indefinida.
A declaração dos 14 países será submetida a voto como resolução na OEA, reforçando esta pressão do secretário-geral Luis Almagro associada à ativação da Carta Democrática.
Almagro quer a aprovação de uma resolução, exigindo que a Venezuela permita eleições e suavize a repressão num prazo de 30 dias para não ser suspensa da OEA.
A expectativa é a de que a carta conjunta seja assinada por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, EUA, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. São necessários no mínimo 18 dos 34 países membros da OEA para que uma resolução seja submetida a voto.
Um passo importante está sendo dado e quando o insultador-jeje Nicolás Maduro ampliar seus impropérios é sinal de que as coisas caminham bem.
A propósito, o verdadeiro traidor da pátria é Maduro.
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