Para que o Brasil precisa de embaixada na Guiné Equatorial?
O presidente Michel Temer e o Presidente da Guiné Equatorial
ABR - O presidente Michel Temer e o Presidente da Guiné EquatorialPara que o Brasil precisa de embaixada na Guiné Equatorial, ademais uma ditadura? A que interesses respondeu a política de expansão diplomática dos governos de Lula? Melhor perguntando: aos interesses de quem tal movimento agradou?
Foram espantosas 44 as embaixadas brasileiras criadas entre 2003 e 2010, segundo levantamento. Além de na Guiné Equatorial, o Brasil implantou representações em potências africanas como Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Libéria e Serra Leoa, países que, em comum, têm – para ser generoso – instituições instáveis e poucos compromissos com a estabilidade democracia.
Por quê?
Especialistas dizem que boa parte das 44 embaixadas foi criada por motivos políticos – para cabalar votos em postos da ONU, por exemplo – ou ideológicos. Não tenho dúvida. Ocorre que o conhecido imperialismo brasileiro na África, joia do lulopetismo, sempre teve patrocinadores fortes – como bem demonstram Angola e Moçambique. De modo que não seria mau apurar quais empresas brasileiras estão implantadas nesses países e quem são seus principais lobistas? Eu começaria pela Guiné Equatorial – que, aliás, foi enredo e patrocinou o desfile vencedor da escola de samba Beija-Flor em 2015.
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