PCC passa em fronteiras nacionais quando quer e como quer

  • Por Carlos Andreazza/Jovem Pan
  • 30/01/2017 08h31
Brasil, Boa Vista, RR. 05/12/2012. Fila de carros brasileiros que atravessaram a fronteira do Brasil com a Venezuela, em Boa Vista (RR), para abastecer com gasolina no país vizinho, onde o litro custa cerca de cinquenta centavos. Imagem usada em matéria sobre contrabando de combustível da Venezuela e mercadorias da Guiana para Roraima. - Crédito:TASSO MARCELO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:126192 Estadão Conteúdo Fronteira Brasil x Venezuela - Estadão conteúdo

Ninguém precisa ser especialista para saber que maior problema do Brasil em termos de segurança é o controle das fronteiras nacionais. É, aliás, o maior problema do País.

São pouco menos de 17 mil km de fronteiras terrestres, dos quais apenas 4% estão cobertos com controle de monitoramento “razoável”.

Sou generoso quando falo “razoável”. É espantoso que a melhor qualidade, com radares, sensores e satélites, esteja concentrada no Mato Grosso do Sul, ou seja, na fronteira com o Paraguai. É justamente por lá que os maiores volumes de drogas e armamentos entram no País. Esse caminho tem nome: Rota Caipira.

O trecho é controlado pelo PCC, que já está instalado no Paraguai e abastece com liberdade todo o centro-sul brasileiro.

Vou repetir em uma frase: a cocaína que abastece São Paulo, para ficar apenas em um Estado, entra no Brasil por aquela que simplesmente é, segundo o ministéiro da Defesa, a unidade de Federação mais protegida: Mato Grosso do Sul.

Se o PCC passa como quer e quando quer por onde há algum monitoramento, imagina o que não deve estar fazendo pela rota dos Solimões.

Confira o comentário completo:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.