PCC passa em fronteiras nacionais quando quer e como quer
Ninguém precisa ser especialista para saber que maior problema do Brasil em termos de segurança é o controle das fronteiras nacionais. É, aliás, o maior problema do País.
São pouco menos de 17 mil km de fronteiras terrestres, dos quais apenas 4% estão cobertos com controle de monitoramento “razoável”.
Sou generoso quando falo “razoável”. É espantoso que a melhor qualidade, com radares, sensores e satélites, esteja concentrada no Mato Grosso do Sul, ou seja, na fronteira com o Paraguai. É justamente por lá que os maiores volumes de drogas e armamentos entram no País. Esse caminho tem nome: Rota Caipira.
O trecho é controlado pelo PCC, que já está instalado no Paraguai e abastece com liberdade todo o centro-sul brasileiro.
Vou repetir em uma frase: a cocaína que abastece São Paulo, para ficar apenas em um Estado, entra no Brasil por aquela que simplesmente é, segundo o ministéiro da Defesa, a unidade de Federação mais protegida: Mato Grosso do Sul.
Se o PCC passa como quer e quando quer por onde há algum monitoramento, imagina o que não deve estar fazendo pela rota dos Solimões.
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