Pingo Final: Passe Livre marca ato ilegal para esta 3ª com suporte do Sindicato dos Jornalistas
Ah, sim. E por falar em Movimento Passe Livre, lá vai. O MPL afirmou nesta segunda que desrespeitará a Constituição e as leis e não irá divulgar com antecedência o trajeto do sexto protesto, marcado para esta terça-feira.
A passeata contra o aumento nas tarifas de ônibus, trens e metrô em São Paulo está marcada para as 17 horas, em frente à estação da Luz, região central da cidade.
Leiam trecho da nota:
“A Secretaria de Segurança Pública não está autorizada pela Constituição Federal a determinar quando e onde a população pode se manifestar(…). Não cabe ao Estado decidir a forma dos movimentos sociais se organizarem! A sociedade não pode aceitar essa imposição!”
O MPL se finge de analfabeto funcional e revela seu analfabetismo político e jurídico. A secretaria não está querendo determinar “o local” do protesto; o que se cobra é o trajeto.
Esses delinquentes políticos se negam a dialogar com o Estado democrático e de direito.
Ah, sim: sabem onde será a coletiva do MPL nesta terça, às 10h? No Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. Faz sentido. O MPL se disfarça de pobre usuário de ônibus e a turma do sindicato — a maioria nunca pisou numa redação — se disfarça de jornalista. São todos militantes políticos.
EBC
Se alguém tem alguma dúvida sobre como o governo federal e o PT veem o Passe Livre, não precisa ter mais nenhuma. Basta ver o tratamento que a EBC, empresa oficial de comunicação, dá aos baderneiros.
É visível que a “reportagem” é usada como mero cavalo de Troia para veicular críticas do MPL à Polícia Militar de São Paulo. A coisa é tão surrealista que, em 1.503 caracteres — sem espaço —, nem mesmo se informa de quanto foi o reajuste da passagem, quanto custava e quanto custa agora. A saber, respectivamente: 8,57%; R$ 3,50; R$ 3,80. Nota: a inflação foi de 10,49%.
A nova confusão do Passe Livre, pois, já tem data. Será que as gatinhas do Fantástico estarão presentes? Haverá câmeras cobrindo a sua reivindicação pacífica? Mais uma vez, vão tentar misturar baixo proselitismo feminista com reivindicação de gratuidade de passagem?
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