Pingo Final: a política como farsa; o que Dilma disse e fez caracteriza estelionato
Qualquer democracia do mundo comporta certa demagogia. Esta pode até ter um aspecto virtuoso. Políticos, afinal, são eleitos para mudar a realidade, não é mesmo?
Para tanto, é preciso que os cidadãos estejam minimamente mobilizados. É preciso que se exercite a esperança. Mas isso de que trata o distinto da farsa.
Um político ou uma política não pode acenar com um conjunto de medidas e com um determinado programa e, uma vez ungido pelas urnas, fazer o contrário.
Isso concorre para desmoralizar a vida pública. Independentemente do juízo que se faça das medidas adotadas pela presidente Dilma, uma coisa é preciso admitir em nome da verdade: ela foi além de não dizer que faria o que está fazendo. Isso seria apenas um caso de omissão.
Ela foi explícita em dizer que não faria o que está fazendo. E isso caracteriza um caso de estelionato.
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