Planalto não é unânime sobre permanência ou não de Geddel

  • Por Jovem Pan
  • 22/11/2016 10h58
Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o presidente interino Michel Temer durante reunião com líderes da Câmara e do Senado, no Palácio do Planalto. (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Geddel Vieira Lima e Michel Temer- ABR

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que analisa a situação de Geddel Vieira Lima, tinha adiado, mas no fim da noite o conselheiro retirou o pedido de vistas e foi aberto um processo para apurar a conduta do ministro, que tem 10 dias para mostrar suas alegçaões no Congresso.

Geddel também chegou atrasado a evento no Planalto nesta segunda e a cadeira vazia também era lembrança da crise, diz Vera Magalhães.

Os governistas alegam que comissão de Ética é eminentemente petista pois foi escolhida por Dilma Rousseff, e gostaria de prejudicar o governo. Mesmo assim, a comissão teria motivos para isso, avalia Vera.

Dentro do próprio Palácio não é unânime a opinião de que ele deveria continuar no cargo, infroma ainda a colunista. Há quem defenda que ele se afaste para não comprometer as votações no Congresso.

Na próxima quinta-feira (24) será votada em primeiro turno no plenário do Senado a PEC do teto dos gastos. O governo espera uma votação tranquila. Nesta terça (22), as 10 medidas anticorrupção serão analisadas na comissão especial, com sessão que deve ser tensa e marcada por gritarias e confrontos.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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