A polícia enxuga o gelo e a bandidagem fica livre para tocar o terror
Este fim de semana foi de muitos arrastões no Rio de Janeiro – o Rio da Olimpíada, hein?!
Teve arrastão em Copacabana, arrastão no Arpoador, arrastão em Ipanema, arrastão em Botafogo, arrastão no Humaitá…
Onde faltava segurança, sobrou violência. Os bandidos agiam sem temor algum, como dizem, na cara dura. Em Botafogo, por exemplo, os marginais organizaram-se em bandos de até cinquenta pessoas. Um mar de ladrões infestando a cidade maravilhosa. Em comum, a certeza da impunidade.
A violência foi generalizada e nenhum lugar escapou à ação dos criminosos: ruas, avenidas, calçadão, praia, comércio… Cariocas e turistas foram vítimas de furtos, roubos, assaltos à mão armada, a maioria dos crimes praticada por grupos de menores infratores, que a Justiça insiste em deixar soltos.
A PM bem que tentou fazer sua parte. E como tentou!
Para evitar novos crimes, a inteligência da Polícia mapeava os locais de arrastões, e interceptava suspeitos a caminho da praia.
Mas, desde o dia 10 de setembro, o juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, Pedro Henrique Alves proibiu a PM de apreender adolescentes suspeitos, a pedido da Defensoria Pública do Rio. Em outras palavras, a Polícia só poderá agir depois que os criminosos atacarem, e apenas em casos de flagrante.
A gente de bem lamenta esse tipo de decisão. Enquanto a Justiça lava as mãos, a Polícia enxuga gelo, e a bandidagem, livre para tocar o terror, comemora!
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