Por trás de toda crise, há uma grande crise econômica
No fundo de toda crise, há a crise econômica. Há 80 mil lojas com problemas, 1.267 recuperações judiciais (45% maior que em 204), 38% delas não resistiram e decretaram falência. Desemprego atingindo as grandes redes, WalMart, Casas Bahia, Magazine Luiza.
Setor de transporte internacional com débito bilionário. E, primeira página do Estadão, crise provoca fechamento de 4.400 fábricas em São Paulo, inclusive indústrias de transformação, que fecharam suas portas em 2015, com índice 24% superior a 2014, quando 3.584 fábricas deixaram de operar, o que já era ruim.
O quadro se estende por todo o País, o que gera um “cemitério de fábricas”, muitas fechadas definitivamente.
Segundo o IBGE, entre novembro e janeiro a indústria brasileira fechou 1,131 milhão de vagas, que desapareceram, atacando as famílias e o trabalhador brasileiro.
A expectativa de uma recuperação no plano internacional se defronta com problemas da Síria, Rússia, Coreia, Ucrânia, Israel, China, Japão, Estado Islâmico na Bélgiuca e França, etc.
Francis Fukuyama havia dito, depois da queda do Muro de Berlim e esfacelamento da União Soviética, que a história havia chegado ao fim. Não chegou.
E, vendo a crise econômica brasileira, a gente se recorda da célebre frase de Marx: “a história das nações é a história econômica dos povos”.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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