Por um Estado democrático de direito contra um Estado do medo
Notícias boa: um acordo entre as Farcs e o governo colombiano foi concluído em Habana. O acordo pode colocar enfim um ponto final nesta guerra que dura mais de 50 anos. O presidente irá levar o texto do acordo ao Congresso do País e, depois, submetido a um plebiscito popular na Colômbia.
De outra parte, na Europa, Uma escritora siria exilada em Paris descreve os horrores da guerra. Um passarinho sentou à sua mesa e ela se assustou – na síria as bombas caiam perto e vinham pelo ar. Elaescreveu um livro-diário da guerra: “as portas do nada”.
Tortura, estupro, execuções em praça pública, cadáveres e homens, mutilados… só há um vencedor da Síria: a morte. Esse é o extrato de uma guerra que invade um país, os lares, os espíritos das famílias.
Por isso a construção do estado democrático de direito é muito importante.
É fundamental que nós vivamos sob os termos da absoluta legalidade.
Gilmar Mendes disse que a validação de provas ilegais pela justiça só pode ser feita por um “cretino absoluto”.
Temos que constuir um estado democrático de direito que respeite todas as normas, para acusar e para absolver
Conta-se que foi perguntado a alguém voltando do regime nazista: o que governa por lá? A resposta: o medo. Lá governa o medo.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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