PT busca apoio de bancários e empresários para calar Palocci

  • Por Jovem Pan
  • 26/04/2017 08h53
BRA01. CURITIBA (BRASIL), 26/09/2016.- El exministro de Hacienda de Brasil, Antonio Palocci, uno de los hombres más influyentes en los Gobiernos de Luiz Inácio Lula da Silva y Dilma Rousseff, llega hoy, lunes 26 de septiembre de 2016,a declarar en el caso de corrupción de la Lava Jato donde es acusado de recibir sobornos para intervenir en ambas administraciones en defensa los intereses de la constructora Odebrecht, en Curitiba (Brasil). EFE/HEDESON SILVA EFE/HEDESON SILVA EFE - Ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci chega a Curitiba em prisão temporária para falar à Lava Jato

O Partido dos Trabalhadores (PT) busca apoio de empresários e banqueiros para evitar a delação de Palocci.

Foram orquestradas as declarações de lideranças petistas nas redes sociais de que, se fechar delação premiada, Antonio Palocci pode implodir o empresariado e os bancos. O PT busca ajuda para pressionar o ex-ministro a permanecer em silêncio.

Palocci ainda pode ser um dos beneficiados por uma tese geral que se desenha no Supremo Tribunal Federal de que as prisões temporárias se alongam demais e, assim, deixar a cadeia. O ex-ministro já teve um pedido de habeas corpus negado pelo STF.

José Dirceu ingressou habeas corpus tendo o goleiro Bruno como referência. O goleiro foi mandado de volta para a cadeia pela Primeira Turma do Supremo.

Palocci já se mostrou disposto a delatar: mudou de advogado e conversa com procuradores. Em casa, porém, isso poderia arrefecer.

E há uma pressão orquestrada do PT com ecos no empresariado e setor financeiro, com medo do que ele poderia dizer em uma delação.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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