PT tenta dividir eventual candidatura de Marina Silva

  • Por Jovem Pan
  • 16/08/2014 14h20

A notícia trazida em manchete pelo jornal “O Globo”, que é um jornal responsável, jornal grande, jornal sério e que respeita seu leitor, diz que o PT está tentando dividir o PSB e já começou a operar na tentativa de fazer com que o partido de Eduardo Campos abra palanques nos estados para a presidente Dilma Rouseff.

A intenção, segundo ‘O Globo’, é rachar a sigla que já foi aliada, fazer com que setores do partido embarquem na chapa de Dilma, o que enfraqueceria uma eventual candidatura de Marina Silva, que era vice na chapa de Eduardo Campos, morto na quarta-feira, você sabe, em acidente em Santos.

Sinceramente, não espero grandes coisas do PT, mas gostaria de sonhar que isso é mentira porque, em pleno impacto, quando o país inteiro fica acompanhando as buscas de restos mortais num acidente tão grave, até restos mortais são difíceis de achar, até uma arcada dentária para indentificação é difícil de encontrar, imaginar que a Presidente da República e o ex-presidente por dois mandatos estejam tentando forçar a barra junto com um político altamente inexpressivo, que é o presidente do PSB, Roberto Amaral, que já foi ministro de Lula para tentar levar vantagem eleitoral.

Acho até que se isso tudo for verdade, deve ser noticiado mesmo e deve ser denunciado. Lula se dizia filho do Arraes, se dizia pai do Eduardo Campos. No mento do impacto da tragédia tentou até ser nêutro. Agora, tentar ficando forçar a barra para evitar uma disputa presidencial, é algo que não me surpreende que o PT possa fazer, mas que eu acredito que não tem muita inteligência numa jogada dessa. Afinal de contas, se isso é descoberto e denunciado, pode funcionar contra a candidatura do partido.

A candidatura do partido, apesar de sofrer percalços, é uma candidatura que tem suas fragilidades e uma delas é essa. Eu não acredito que a Marina tiraria votos só de Dilma, ela prejudicaria Dilma e Aécio. Os jornais estão dando até que o PSB calcula em 15% o percentual de voto, o que é praticamente o dobro do potencial do candidato que morreu.

Agora, de qualquer maneira, o jogo é jogado. Há uma grande como nacional e a coisa mais estúpida é tentar tira proveito frio, insensível e de certa forma cretino, canalha, cafageste de uma tragédia tão grande, uma tragédia que abalou uma família, um estado, um país inteiro.

E contando com Roberto Amaral… Roberto Amaral, vocês se lembram, é o homem da bomba atômica, é o homem que queria fazer a bomba atômcia no Brasil. Agora ele quer lançar, tá sendo encarregado de lançar uma bomba atõmica no momento mais importante, mais dramático na eleição da democracia no Brasil, que é um eleição presidencial numa democracia tão dependente de eleições como é no Brasil.

É realmente uma coisa de profundo mau gosto, de grande desumanidade e, dependendo do que for confirmado, de uma estupidez política abissal

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